No Brasil, cada pessoa física possui um único e definitivo número de inscrição no CPF (Cadastro de Pessoas Físicas), que o identifica perante a secretaria da Receita Federal. Tal número de inscrição é constituído de 9 dígitos, agrupados de 3 em 3. Por exemplo, 313.402.809-30.
O CPF é validado através dos dígitos verificadores, são eles os 2 últimos os digitos do CPF, ou seja, a partir dos 2 últimos digitos do CPF se sabe se os 9 algarismos anteriores são válidos.
Algoritmo para Geração de CPF:
- Cálculo do primeiro dígito verificador:
Tomamos um vetor cujos componentes são os dígitos que compõem o número do CPF na ordem dada. Para o CPF citado como exemplo no inicio deste artigo, 313.402.809-30, temos o vetor:
Determinamos o produto escalar desse vetor com o vetor (padrão)
isto é,
A seguir tomamos o resto da divisão inteira desse produto escalar por 11. Se o resto desta divisão inteira é 0 ou 1, então o primeiro dígito verificador é 0. Caso o contrário (resto entre 2 e 10), o primeiro dígito verificador é dado por 11 – resto.
Para o exemplo em questão, a divisão inteira de 151 por 11 resulta em quociente 13 e resto 8. Sendo assim, o primeiro dígito verificador é .
- Cálculo do segundo dígito verificador:
Tomamos um vetor cujos nove primeiro componentes são os dígitos que compõem o número do CPF na ordem dada, e o último componente é o primeiro dígito verificador encontrado. Para o exemplo em questão temos:
Determinamos o produto escalar desse vetor com o vetor (padrão)
isto é,
A seguir tomamos o resto da divisão inteira desse produto escalar por 11. Se o resto desta divisão inteira é 0 ou 1, então o segundo dígito verificador é 0. Caso o contrário (resto entre 2 e 10), o segundo dígito verificador é dado por 11 – resto.
Para o exemplo em questão, a divisão inteira de 187 por 11 resulta em quociente 17 e resto 0. Sendo assim, o segundo dígito verificador é 0.
Bibliografia: Geometria Analítica – Fabiano José dos Santos e Silvimar Fábio Ferreira.